terça-feira, 30 de julho de 2013

Festa do padroeiro São João Batista em 2013

Fotos do evento em 23 de junho de 2013, em Cachoeirão-Chalé/MG


Ação de graças pela comunidade de São João Batista no dia de seu padroeiro. A celebração eucarística foi presidida por Agnel Martins Alves.

Liturgia do canto da comunidade Nossa Senhora da Penha

Após a missa uma belíssima apresentação de uma quadrilha dançada pelos casais da comunidade.

A comunidade matriz participou do tríduo que antecedeu a festa do padroeiro, no dia 21 de junho.
Comunidade São João Batista
Cachoeirão
21 de junho de 2013

LITURGIA DO DIA
Primeira Leitura (2Cor 11,18.21b-30)

Responsório (Sl 33)
— O Senhor liberta o justo de todas as angústias!
Evangelho (Mt 6,19-23)
Homilia
Comentário ao Evangelho
O TESOURO QUE NÃO SE CORROMPE
Segundo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta[1] “a parábola do tesouro imperecível está calcada numa idéia corrente no judaísmo, segundo a qual existe um tesouro celeste, não sujeito à corrupção. Imaginava-se que as boas obras acumulavam crédito, a ser resgatado no dia do juízo final. Por isso, no AT, o velho Tobias aconselhou seu filho a dar esmolas, segundo suas posses. Na abundância, deveria ser generoso com os pobres. Na carência, deveria partilhar do seu pouco. A motivação dada era a seguinte: "Assim acumulas em teu favor um precioso tesouro para o dia da necessidade".
O discípulo do Reino ajunta um tesouro no céu, mediante suas boas obras. No contexto do Sermão da Montanha, estas correspondem ao conjunto de atitudes e comportamentos compatíveis com os ensinamentos precedentes - Bem-aventuranças e Antíteses -, e com o que seguirá. O discípulo encontra, neste Sermão, as pautas de ação correspondentes à vontade do Pai, para as quais está reservada a devida recompensa.
Deixar-se guiar por outros parâmetros é pura insensatez. Seria semelhante a ajuntar tesouros efêmeros, fáceis de serem destruídos e roubados.
O mais sensato é optar pelos ensinamentos de Jesus e deixar-se guiar por eles, pois são portadores de recompensa e podem garantir a vida eterna, junto do Pai. Fora das palavras de Jesus, só existe frustração.”

Contextualizando o evangelho de hoje para os dias atuais devemos refletir sobre os seguintes pontos e nos indagarmos se estamos sendo cristãos de verdade para mudarmos esta realidade com nossas ações. Ou se usamos de misericórdia para enxergar nos mais necessitados as suas urgências e assim praticarmos a lição que Jesus nos deixou.
·         Vivemos num pais que é a 6ª economia do mundo, que ao todo tem aproximadamente 200 países. E segundo a ONU e as estatísticas mostram que o Brasil ocupa o 85º lugar no ranking do índice de Desenvolvimento Humano_IDH. Este índice é calculado levando em conta o número da mortalidade infantil, da expectativa de vida, do saneamento básico, da educação de um país e até mesmo do grau de felicidade dos cidadãos que vivem naquelas condições, dentre outras.
Para reflexão: como pode um pais rico em relação aos demais e ocupar um lugar abaixo do que se espera de um país economicamente bem elevado?
·         O município de Chalé ocupa dentre os 5564[2] municípios brasileiro, o 3008º lugar. Sua nota classificação em 2013 no IDH, entre 0 e 1, foi 0,655.
Estes índices mostram que vivemos num país desigual, e onde há desigualdade o evangelho de Jesus não é praticado. Precisamos viver a nossa vocação de discípulos missionários no nosso dia a dia para que com nossas ações sejam como aquelas apontadas no evangelho de hoje e no sermão das Bem-aventuranças. (homilia feita por Sílvia Müller em 21 de junho de 2013)


O homem de coração puro e mãos inocentes é digno de subir à montanha do Senhor e de permanecer em seu santuário (Sl 23,4.3).



[1][1] , Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado em http://www.catolicoorante.com.br/liturgia_diaria.php
[2] Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013





quarta-feira, 27 de junho de 2012

História da comunidade de São João Batista: como surgiu?

Entrevista feita por Isamara Crsitina a Manoel Dias de Oliveira em junho de 2012.

Segundo o relato de Manoel Dias de Oliveira, por volta dos anos 80, a comunidade São João Batista ainda não existia. Os fiéis desta comunidade participava junto com os fiéis da comunidade Santa Rita de Cássia, em Água Limpa distante 5 km.
Os fiéis do córrego de Biribote, nas proximidades de Cachoeirão, também iam à pé ou a cavalo percorriam 8km até a comunidade de Santa Rita. Um fato curioso é que para carregar as crianças de Biribote a comunidade de Água Limpa, tinha uma mula chamada beija-flor. A mula parecia feliz com tão nobre missão, disse o senhor Manoel ao rememorar esta história. A participação das crianças, jovens, adultos e idosos se davam nas missas, cursos litúrgicos, celebrações dominicais.
Vendo as dificuldades dessas pessoas, o padre José Moreira Bastos Neto, pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Conceição de Ipanema, e administrador paroquial em Chalé pensou em proporcionar as pessoas que moravam em Cachoeirão e Biribote melhor acesso às celebrações da Palavra e da Eucaristia. Uma vez por mês ele celebrava a missa na capela Santa Rita de Cássia, numa das celebrações sugeriu a formação de uma nova comunidade em Cachoeirão. A decisão foi difícil, pois o medo do desligamento, do enfraquecimento da comunidade de Santa Rita, era tanto por parte dos fiéis quanto das lideranças.
Mas, com a mudança, isto não ocorreu. Assim começou uma nova comunidade, sem lugar certo para as celebrações e encontros. A princípio as celebrações, missas e outros encontros eram feitos no prédio da Escola Municipal de Cachoeirão. Em 1987, eram fervorosas as celebrações e a vontade de construir um templo para demonstrar a nossa gratidão a Deus.
No dia 19 de setembro de 2012 completará 19 anos a construção da capela São João Batista. Uma luta de todos os moradores deste lugar, graças a Deus por isso. Passaram por aqui diversos padres até os dias atuais: José Moreira Bastos, Flávio, Turíbio, Toninho, Roberto Carlos e Agnel Martins. A comunidade está sempre em crescimento e mesmo com limitações continua com o objetivo da Igreja missionária solidária e conscientes do papel que cada membro tem na construção do Reino de Deus. São dons colocados a serviços, dons dados por Deus a cada um. E cada um devolve o que recebeu em serviços à comunidade e ao Reino de Deus. A igreja rezou, pediu, insistiu para que a paróquia tivesse um pároco. E depois de tanta luta e espera Deus nos deu um pároco. E muito mais que um pároco, um exemplo de humildade, um amigo, um sinal de Deus. O padre Agnel Martins Alves.
A comunidade de São João Batista toda reza: obrigado/a meu Deus, pela nossa história e obrigado/a Senhor porque sabemos que o tempo todo o Senhor faz parte dela, obrigado/a também por ter como inspiração São João Batista que com seu testemunho e sua vida nos mostra que precisamos sempre levar a Boa Notícia e ser sinal de Deus que aponta sempre o caminho de Jesus Cristo.

Postagem por: Isamara Cristina - agente da PASCOM de Chalé