Ação de graças pela comunidade de São João Batista no dia de seu padroeiro. A celebração eucarística foi presidida por Agnel Martins Alves. |
Liturgia do canto da comunidade Nossa Senhora da Penha |
Após a missa uma belíssima apresentação de uma quadrilha dançada pelos casais da comunidade.
A comunidade matriz participou do tríduo que antecedeu a festa do padroeiro, no dia 21 de junho.
Comunidade São João Batista
Cachoeirão
21 de junho de 2013
LITURGIA DO DIA
Primeira Leitura (2Cor 11,18.21b-30)
Responsório (Sl 33)
— O Senhor liberta o justo de todas as angústias!
Evangelho (Mt 6,19-23)
Homilia
Comentário ao Evangelho
O TESOURO QUE NÃO SE CORROMPE
Segundo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta[1] “a parábola do tesouro imperecível está calcada numa idéia corrente no judaísmo, segundo a qual existe um tesouro celeste, não sujeito à corrupção. Imaginava-se que as boas obras acumulavam crédito, a ser resgatado no dia do juízo final. Por isso, no AT, o velho Tobias aconselhou seu filho a dar esmolas, segundo suas posses. Na abundância, deveria ser generoso com os pobres. Na carência, deveria partilhar do seu pouco. A motivação dada era a seguinte: "Assim acumulas em teu favor um precioso tesouro para o dia da necessidade". O discípulo do Reino ajunta um tesouro no céu, mediante suas boas obras. No contexto do Sermão da Montanha, estas correspondem ao conjunto de atitudes e comportamentos compatíveis com os ensinamentos precedentes - Bem-aventuranças e Antíteses -, e com o que seguirá. O discípulo encontra, neste Sermão, as pautas de ação correspondentes à vontade do Pai, para as quais está reservada a devida recompensa. Deixar-se guiar por outros parâmetros é pura insensatez. Seria semelhante a ajuntar tesouros efêmeros, fáceis de serem destruídos e roubados. O mais sensato é optar pelos ensinamentos de Jesus e deixar-se guiar por eles, pois são portadores de recompensa e podem garantir a vida eterna, junto do Pai. Fora das palavras de Jesus, só existe frustração.” Contextualizando o evangelho de hoje para os dias atuais devemos refletir sobre os seguintes pontos e nos indagarmos se estamos sendo cristãos de verdade para mudarmos esta realidade com nossas ações. Ou se usamos de misericórdia para enxergar nos mais necessitados as suas urgências e assim praticarmos a lição que Jesus nos deixou.
· Vivemos num pais que é a 6ª economia do mundo, que ao todo tem aproximadamente 200 países. E segundo a ONU e as estatísticas mostram que o Brasil ocupa o 85º lugar no ranking do índice de Desenvolvimento Humano_IDH. Este índice é calculado levando em conta o número da mortalidade infantil, da expectativa de vida, do saneamento básico, da educação de um país e até mesmo do grau de felicidade dos cidadãos que vivem naquelas condições, dentre outras.
Para reflexão: como pode um pais rico em relação aos demais e ocupar um lugar abaixo do que se espera de um país economicamente bem elevado?
· O município de Chalé ocupa dentre os 5564[2] municípios brasileiro, o 3008º lugar. Sua nota classificação em 2013 no IDH, entre 0 e 1, foi 0,655.
Estes índices mostram que vivemos num país desigual, e onde há desigualdade o evangelho de Jesus não é praticado. Precisamos viver a nossa vocação de discípulos missionários no nosso dia a dia para que com nossas ações sejam como aquelas apontadas no evangelho de hoje e no sermão das Bem-aventuranças. (homilia feita por Sílvia Müller em 21 de junho de 2013)
O homem de coração puro e mãos inocentes é digno de subir à montanha do Senhor e de permanecer em seu santuário (Sl 23,4.3).
[1][1] , Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado em http://www.catolicoorante.com.br/liturgia_diaria.php
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