Entrevista feita por Isamara Crsitina a Manoel Dias de Oliveira em junho de 2012.
Segundo o relato de Manoel Dias de Oliveira, por volta dos anos 80, a comunidade São João Batista ainda não existia. Os fiéis desta comunidade participava junto com os fiéis da comunidade Santa Rita de Cássia, em Água Limpa distante 5 km.
Os fiéis do córrego de Biribote, nas proximidades de Cachoeirão, também iam à pé ou a cavalo percorriam 8km até a comunidade de Santa Rita. Um fato curioso é que para carregar as crianças de Biribote a comunidade de Água Limpa, tinha uma mula chamada beija-flor. A mula parecia feliz com tão nobre missão, disse o senhor Manoel ao rememorar esta história. A participação das crianças, jovens, adultos e idosos se davam nas missas, cursos litúrgicos, celebrações dominicais.
Vendo as dificuldades dessas pessoas, o padre José Moreira Bastos Neto, pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Conceição de Ipanema, e administrador paroquial em Chalé pensou em proporcionar as pessoas que moravam em Cachoeirão e Biribote melhor acesso às celebrações da Palavra e da Eucaristia. Uma vez por mês ele celebrava a missa na capela Santa Rita de Cássia, numa das celebrações sugeriu a formação de uma nova comunidade em Cachoeirão. A decisão foi difícil, pois o medo do desligamento, do enfraquecimento da comunidade de Santa Rita, era tanto por parte dos fiéis quanto das lideranças.
Mas, com a mudança, isto não ocorreu. Assim começou uma nova comunidade, sem lugar certo para as celebrações e encontros. A princípio as celebrações, missas e outros encontros eram feitos no prédio da Escola Municipal de Cachoeirão. Em 1987, eram fervorosas as celebrações e a vontade de construir um templo para demonstrar a nossa gratidão a Deus.
Os fiéis do córrego de Biribote, nas proximidades de Cachoeirão, também iam à pé ou a cavalo percorriam 8km até a comunidade de Santa Rita. Um fato curioso é que para carregar as crianças de Biribote a comunidade de Água Limpa, tinha uma mula chamada beija-flor. A mula parecia feliz com tão nobre missão, disse o senhor Manoel ao rememorar esta história. A participação das crianças, jovens, adultos e idosos se davam nas missas, cursos litúrgicos, celebrações dominicais.
Vendo as dificuldades dessas pessoas, o padre José Moreira Bastos Neto, pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Conceição de Ipanema, e administrador paroquial em Chalé pensou em proporcionar as pessoas que moravam em Cachoeirão e Biribote melhor acesso às celebrações da Palavra e da Eucaristia. Uma vez por mês ele celebrava a missa na capela Santa Rita de Cássia, numa das celebrações sugeriu a formação de uma nova comunidade em Cachoeirão. A decisão foi difícil, pois o medo do desligamento, do enfraquecimento da comunidade de Santa Rita, era tanto por parte dos fiéis quanto das lideranças.
Mas, com a mudança, isto não ocorreu. Assim começou uma nova comunidade, sem lugar certo para as celebrações e encontros. A princípio as celebrações, missas e outros encontros eram feitos no prédio da Escola Municipal de Cachoeirão. Em 1987, eram fervorosas as celebrações e a vontade de construir um templo para demonstrar a nossa gratidão a Deus.
No dia 19 de setembro de 2012 completará 19 anos a construção da capela São João Batista. Uma luta de todos os moradores deste lugar, graças a Deus por isso. Passaram por aqui diversos padres até os dias atuais: José Moreira Bastos, Flávio, Turíbio, Toninho, Roberto Carlos e Agnel Martins. A comunidade está sempre em crescimento e mesmo com limitações continua com o objetivo da Igreja missionária solidária e conscientes do papel que cada membro tem na construção do Reino de Deus. São dons colocados a serviços, dons dados por Deus a cada um. E cada um devolve o que recebeu em serviços à comunidade e ao Reino de Deus. A igreja rezou, pediu, insistiu para que a paróquia tivesse um pároco. E depois de tanta luta e espera Deus nos deu um pároco. E muito mais que um pároco, um exemplo de humildade, um amigo, um sinal de Deus. O padre Agnel Martins Alves.
A comunidade de São João Batista toda reza: obrigado/a meu Deus, pela nossa história e obrigado/a Senhor porque sabemos que o tempo todo o Senhor faz parte dela, obrigado/a também por ter como inspiração São João Batista que com seu testemunho e sua vida nos mostra que precisamos sempre levar a Boa Notícia e ser sinal de Deus que aponta sempre o caminho de Jesus Cristo.
Postagem por: Isamara Cristina - agente da PASCOM de Chalé
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